Enquanto em Portugal nos últimos 35 anos conseguimos convencer-nos de que não gostamos e não precisamos de Forças Armadas, de que os nossos militares foram bandidos que andaram a travar a luta pela independência de povos subjugados, e finalmente de que um militar é um funcionário público igual aos outros e por conseguinte excedentário, em Inglaterra há organizações que procuram dar apoio aos militares e suas famílias, desde os que estão envolvidos no atoleiro do Afeganistão aos que lutaram em guerras passadas.
(Bath, Novembro 2009)
Nesta altura do ano os ingleses fazem peditórios e passeiam-se com papoilas na lapela em honra aos seus militares. Notei que os peditórios são civilizadíssimos, que ninguém de facto pede mas quem quer dá.
(Bath, Novembro 2009)
Nesta altura do ano os ingleses fazem peditórios e passeiam-se com papoilas na lapela em honra aos seus militares. Notei que os peditórios são civilizadíssimos, que ninguém de facto pede mas quem quer dá.
3 comentários:
Que bom vivermos em paz, podemos usar o dinheiro para construir e não para destruir :)
"In Flanders fields the poppies blow..."
http://www.apforum.org/flander.htm
É a diferença entre quem dá, se sacrifica e se responsabiliza pela humanidade e quem se fecha em concha egoísta "não temos nada que lá ir fazer". A diferença entre uma generosidade planetária que pode arruinar o bolso, e a mentalidade mesquinha de bairro "aah ao menos aqui não há guerra, aproveitemos...".
Sempre apreciei mais a nobreza nórdica que a vileza mediterrânica. Peço perdão aos ofendidos.
Lalage, Mário, concorde-se ou não com as guerras em que combateram/combatem, a verdade é que quem lá esteve/está merece o nosso reconhecimento, não é?
Enviar um comentário