Notícia do Diário de Notícias:
"Há mortos a enterrar e já se fala em festas"
Hoje
Familiares de vítimas da catástrofe que se abateu sobre a Madeira não perdoam a Alberto João Jardim o facto de este já estar preocupado em assegurar o calendário festivo da ilha - a realização da Festa da Flor já foi garantida pelo governante - quando os cadáveres ainda nem foram sepultados.
(...)
[A Festa da Flor] irá realizar-se nas datas previstas; ou seja; de 15 a 18 de Abril. Jardim fez mesmo um apelo aos turistas para continuarem a ir à Madeira porque esta é a melhor forma de ajudar a região a recuperar da tragédia.
(...)
Há quem esteja indignado, e é natural, mas a o homem tem razão: é do turismo que a ilha vive, e não se programam estas coisas em cima da hora: turistas e operadores têm de saber que daqui a dois meses, quando já só os despojados e as famílias dos mortos se lembrarem da catástrofe, terão as férias asseguradas.
Se não, vão para outro lado qualquer, não duvidem, e quem perde é a Madeira.
"Há mortos a enterrar e já se fala em festas"
Hoje
Familiares de vítimas da catástrofe que se abateu sobre a Madeira não perdoam a Alberto João Jardim o facto de este já estar preocupado em assegurar o calendário festivo da ilha - a realização da Festa da Flor já foi garantida pelo governante - quando os cadáveres ainda nem foram sepultados.
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[A Festa da Flor] irá realizar-se nas datas previstas; ou seja; de 15 a 18 de Abril. Jardim fez mesmo um apelo aos turistas para continuarem a ir à Madeira porque esta é a melhor forma de ajudar a região a recuperar da tragédia.
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Há quem esteja indignado, e é natural, mas a o homem tem razão: é do turismo que a ilha vive, e não se programam estas coisas em cima da hora: turistas e operadores têm de saber que daqui a dois meses, quando já só os despojados e as famílias dos mortos se lembrarem da catástrofe, terão as férias asseguradas.
Se não, vão para outro lado qualquer, não duvidem, e quem perde é a Madeira.
3 comentários:
Duvido que até lá se consiga pôr a ilha em condições. Alguns jardins ficaram devastados e há muito trabalho a fazer.
O comportamento da maior parte da imprensa tem sido um perfeito nojo. Um exemplo disso é o reporter da SIC Pedro Coelho, sempre a esgravatar para descobrir uma maneira, um angulo para dizer mal.
Paulo, os jardins refazem-se num instante, embora com flores importadas. E o resto parece que vai a bom ritmo.
JQ, era tempo de deixarem de fazer tanto estardalhaço, não era? Ontem vi um bocadinho de reportagem em que um buraco numa parede era apresentado como uma sala completamente destruída.
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