Ainda o editorial do Diário de Notícias:
Os seniores são o futuro?
A Europa está a transformar-se num continente de velhos e em alguns países já nascem menos pessoas do que aquelas que morrem. Foi o que aconteceu com Portugal em 2007 e 2008.(...)
Os governantes já despertaram há muito para a situação, até porque a sustentabilidade da Segurança Social passa por haver população activa suficiente para garantir as reformas dos mais velhos. E por isso tanto debate sobre o aumento da idade da reforma. Mas, se o envelhecimento da população é um desafio para os governos, é também uma oportunidade para muitas empresas. Essa faixa etária tem necessidades específicas, sobretudo ao nível da saúde e do conforto. E nos próximos anos, em Portugal, teremos entre os idosos um razoável número de pessoas com um rendimento apreciável e hábitos de consumo enraizados. (...)
E se nos entendêssemos? Afinal os velhos ficam ou não sem reformas? É que se a Segurança Social não é sustentável não vai haver rendimento apreciável que aguente quaisquer hábitos de consumo enraizados.
É aproveitar, suponho, enquanto não somos obrigados a desenraizar.
Os seniores são o futuro?
A Europa está a transformar-se num continente de velhos e em alguns países já nascem menos pessoas do que aquelas que morrem. Foi o que aconteceu com Portugal em 2007 e 2008.(...)
Os governantes já despertaram há muito para a situação, até porque a sustentabilidade da Segurança Social passa por haver população activa suficiente para garantir as reformas dos mais velhos. E por isso tanto debate sobre o aumento da idade da reforma. Mas, se o envelhecimento da população é um desafio para os governos, é também uma oportunidade para muitas empresas. Essa faixa etária tem necessidades específicas, sobretudo ao nível da saúde e do conforto. E nos próximos anos, em Portugal, teremos entre os idosos um razoável número de pessoas com um rendimento apreciável e hábitos de consumo enraizados. (...)
E se nos entendêssemos? Afinal os velhos ficam ou não sem reformas? É que se a Segurança Social não é sustentável não vai haver rendimento apreciável que aguente quaisquer hábitos de consumo enraizados.
É aproveitar, suponho, enquanto não somos obrigados a desenraizar.
7 comentários:
Muito bem pensado.
"E nos próximos anos, em Portugal, teremos entre os idosos um razoável número de pessoas com um rendimento apreciável..."
Não consigo parar de rir!
Esta é certamente a piada da semana!
Paulo, :-|
Rachelet, o pior é que os velhos vamos ser nós (eu sei que estás bastante mais longe, mas lá chegarás)
Quanto mais longe, mais aflitivo. Na minha idade a malta não está a procriar por aí além para daqui a 35 anos poder ter reforma.
Procriar hoje em dia tem de ser bem equacionado e nada garante que a prole cumpra a sua obrigação.
Gi: ...Sobretudo porque com as dívidas que lhes estamos a deixar, as nossas reformas ainda poderão ser desviadas para as pagar.
JQ, as nossas e as deles...
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