Poderia até tornar-se uma tradição: reunir-me anualmente com o J.A. e os amigos para passear pela cidade, ir de tapas e assistir ao Miserere na Catedral. Tradições como esta, criadas por repetição prazenteira, podem servir de âncoras num mundo em rápida mudança.
A visita deste ano foi ajudada por um tempo de primavera como já não me lembrava, anunciado pelo perfume das laranjeiras bravas (azahares) que são outra característica de Sevilha.
Aproveitei para ver, no Museo de Bellas Artes, uma exposição temporária com quadros de Murillo trazidos das mais diversas proveniências, incluindo um do Museu Nacional de Arte Antiga, para juntar aos da colecção própria. É interessante notar como Murillo pegou na mesma composição mais do que uma vez e enfatizou detalhes diferentes: por amor ou enfado? por falta de tempo? por simplesmente serem entregues a diferentes colaboradores ou aprendizes?
A visita deste ano foi ajudada por um tempo de primavera como já não me lembrava, anunciado pelo perfume das laranjeiras bravas (azahares) que são outra característica de Sevilha.
Aproveitei para ver, no Museo de Bellas Artes, uma exposição temporária com quadros de Murillo trazidos das mais diversas proveniências, incluindo um do Museu Nacional de Arte Antiga, para juntar aos da colecção própria. É interessante notar como Murillo pegou na mesma composição mais do que uma vez e enfatizou detalhes diferentes: por amor ou enfado? por falta de tempo? por simplesmente serem entregues a diferentes colaboradores ou aprendizes?
(Sevilha, Março 2010)
2 comentários:
Só visitei 3 cidades espanholas, entre elas Sevilha - que adorei! Mas não tive a sorte de gozar as azahares...
É um perfume inebriante. No Algarve os laranjais nesta altura também cheiram, mas sentir o aroma na cidade é outra coisa.
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