Os Dias da Música não são a Festa da Música, tradução autorizada da Folle Journée de Nantes: faltam-lhes o ambiente de festa, a correria no fim dos aplausos para chegar a tempo ao concerto seguinte, a concepção original e coerente.
Mesmo assim, esta manhã assisti a dois bons concertos, um dos quais o C1 (Mozart: Sinfonia concertante para sopros e orquestra em Mi bemol maior K297b; Beethoven: 1ª Sinfonia em Dó maior, op.21) pela orquestra residente do CCB, a Divino Sospiro, bem dirigida por um expressivo Massimo Mazzeo.
Não conhecia nem uma nem outra obra. De Mozart constatei mais uma vez o carinho com que tratava os instrumentos de sopro. De Beethoven, como ele apresenta situações e as resolve de forma harmoniosa, às vezes surpreendente mas sempre lógica, levando-me a pensar que ninguém conseguiria encontrar melhor solução.
Um exemplo: no segundo movimento desta primeira sinfonia, há uma série de acordes muito bonitos tocados pelos violinos em diálogo com os sopros (a partir do minuto 2:27). E como acaba esta sequência? Com os tímbales a agarrarem o tema dos violinos. Os tímbales!
No clip talvez não se note tanto, mas ali, ao vivo, fiquei quase sem fôlego.
Mesmo assim, esta manhã assisti a dois bons concertos, um dos quais o C1 (Mozart: Sinfonia concertante para sopros e orquestra em Mi bemol maior K297b; Beethoven: 1ª Sinfonia em Dó maior, op.21) pela orquestra residente do CCB, a Divino Sospiro, bem dirigida por um expressivo Massimo Mazzeo.
Não conhecia nem uma nem outra obra. De Mozart constatei mais uma vez o carinho com que tratava os instrumentos de sopro. De Beethoven, como ele apresenta situações e as resolve de forma harmoniosa, às vezes surpreendente mas sempre lógica, levando-me a pensar que ninguém conseguiria encontrar melhor solução.
Um exemplo: no segundo movimento desta primeira sinfonia, há uma série de acordes muito bonitos tocados pelos violinos em diálogo com os sopros (a partir do minuto 2:27). E como acaba esta sequência? Com os tímbales a agarrarem o tema dos violinos. Os tímbales!
No clip talvez não se note tanto, mas ali, ao vivo, fiquei quase sem fôlego.
2 comentários:
Qual foi o outro que assistiu? Pena não nos termos encontrado desta vez!
Foi o C8, às 13h, com concertos de Haendel, António Pereira da Costa, Vivaldi e Haydn, em que percebi a trabalheira que é tocar fagote :-)
Também tive pena de não nos encontrarmos.
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