Notícia do Expresso:
Portugueses inventam transístor que muda a cor de qualquer superfície
Dispositivos podem ser aplicados em superfícies de papel, vidro, cerâmica, metal ou plástico.
Virgílio Azevedo
12:10 Domingo, 26 de Abr de 2009
Quer mudar, sempre que lhe apetecer, a cor das paredes ou dos tectos da sua casa, dos vidros das janelas, dos electrodomésticos ou do seu carro? Num futuro próximo tudo isto será possível graças à última invenção de Elvira Fortunato e Rodrigo Martins: o transístor electrocrómico, que muda a cor a qualquer superfície contínua onde é implantado.
O casal de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (UNL) - que já tinha inventado o transístor e a memória (electrónica) de papel - registou a nova patente internacional deste dispositivo no início de Abril.(...)
E podem ser produzidos por jacto de tinta através de uma vulgar impressora cujos tinteiros foram cheios com uma solução de cor amarelada que contém nanopartículas electrocrómicas - material que, por aplicação de uma tensão eléctrica, muda de estado de oxidação, isto é, muda de cor.(...)
A grande vantagem desta nova tecnologia é a redução de custos de produção.(...)
"As aplicações em papel são feitas na óptica da electrónica descartável, porque o papel é de longe o material mais barato e, portanto, o tempo de vida interessa muito pouco (...)"
Tudo isto me parece fantástico. Sim, quero. A única coisa que me preocupa é que, quando parecia que entre jornais online e e-books, estávamos a aproximar-nos do dia em que deixaríamos as florestas em paz, afinal vamos continuar a precisar de papel.
Portugueses inventam transístor que muda a cor de qualquer superfície
Dispositivos podem ser aplicados em superfícies de papel, vidro, cerâmica, metal ou plástico.
Virgílio Azevedo
12:10 Domingo, 26 de Abr de 2009
Quer mudar, sempre que lhe apetecer, a cor das paredes ou dos tectos da sua casa, dos vidros das janelas, dos electrodomésticos ou do seu carro? Num futuro próximo tudo isto será possível graças à última invenção de Elvira Fortunato e Rodrigo Martins: o transístor electrocrómico, que muda a cor a qualquer superfície contínua onde é implantado.
O casal de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (UNL) - que já tinha inventado o transístor e a memória (electrónica) de papel - registou a nova patente internacional deste dispositivo no início de Abril.(...)
E podem ser produzidos por jacto de tinta através de uma vulgar impressora cujos tinteiros foram cheios com uma solução de cor amarelada que contém nanopartículas electrocrómicas - material que, por aplicação de uma tensão eléctrica, muda de estado de oxidação, isto é, muda de cor.(...)
A grande vantagem desta nova tecnologia é a redução de custos de produção.(...)
"As aplicações em papel são feitas na óptica da electrónica descartável, porque o papel é de longe o material mais barato e, portanto, o tempo de vida interessa muito pouco (...)"
Tudo isto me parece fantástico. Sim, quero. A única coisa que me preocupa é que, quando parecia que entre jornais online e e-books, estávamos a aproximar-nos do dia em que deixaríamos as florestas em paz, afinal vamos continuar a precisar de papel.
2 comentários:
Não substituo os livros "verdadeiros" por e-books, é uma questão de "feeling", sentir o papel faz parte do prazer de ler :) Quanto à investigação da equipa de Elvira Fortunato, está imparável!
Eu também não, Moura, ou se calhar ainda não, mas as próximas gerações talvez o façam com mais facilidade.
Uma vantagem dos e-books, imagino, será uma mais fácil pesquisa naquelas situações Onde é que eu li isto?.
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