domingo, 16 de maio de 2010

Caminhos

A Quinta do Lago é possivelmente o lugar mais civilizado do Algarve, graças à visão de André Jordan.
Entre outras coisas simpáticas tem caminhos ao longo da Ria, onde andaram a pôr uns bancos que daqui a pouco tempo, quando o calor chegar, devem ser particularmente apetitosos para quem por ali quiser passear.

Salvas as devidas diferenças, lembraram-me o Caminho dos Filósofos em Heidelberg, de que o Mário há poucos meses falava.

(Quinta do Lago, Maio 2010)

7 comentários:

Paulo disse...

A diferença é que na Quinta do Lago não neva.

E agora mais a sério, concordo. É um dos poucos lugares da costa algarvia virada a Sul (podemos juntar-lhe uns trechos da Costa Vicentina) que ainda têm natureza.

juliana disse...

Gi

Eu não tenho uma ideia muito boa do Algarve. Acho muito feio. Muito comercial. Albufeira é um horror!
Gosto mais aqui do meu Ribatejo e da lezíria que vejo da janela. Mas acredito que na Quinta do Lago seja diferente. Se bem que não é bem natureza. É uma natureza fabricada de campos de golf e florzinhas. Eu gosto do campo,da terra.E gosto de espaço.No Algarve parece-me tudo pequeno.
Mas o Algarve tem o mar. Esse sim. Esse é bem bonito :)

Moura Aveirense disse...

Juliana: vá conhecer a serra algarvia, que muda logo a sua má impressão do Algarve. Campo?!? Terra?!? Serra algarvia, a região de Silves, Monchique, etc, com o seu tom quente de terra vermelha (grés ferruginoso)... Enjoy!

rps disse...

Eis algo que nunca conhecerei.
Algarve? No, thanks.

Gi disse...

Paulo, a Juliana tem alguma razão, esta natureza é domesticada e mesmo fabricada, mas ainda assim é muito agradável.

Juliana, a Moura Aveirense tem alguma razão, o Algarve é mais do que o comercialismo de Albufeira.

Moura, a serra algarvia também não é para todos, há quem enjoe nas curvas.

RPS, que radical.

Paulo disse...

Mas houve uma tentativa de integração e de não danificar a orla da ria, o que já é alguma coisa.
A Costa Vicentina também já não se encontra no estado de pureza selvagem, tendo sido objecto de alguns arranjos paisagísticos. Mas nada disto se compara a certas zonas de falésia onde os caminhos foram sistematicamente cortados pelas construções.

Gi disse...

Paulo, tudo isso é verdade.