Na minha humilde opinião, tanto Haendel como Wagner bem podiam ter encurtado as suas óperas para uma duração decente, tipo Verdi.
Perdia-se boa música? Claro que não: os pedaços cortados podiam ser usados na criação de mais algumas óperas :-)
Perdia-se boa música? Claro que não: os pedaços cortados podiam ser usados na criação de mais algumas óperas :-)
4 comentários:
Ooh! Compreendo o desabafo, mas não posso concordar. Principalmente no que diz respeito a Wagner. Os pedaços que se cortassem não fariam sentido sem o que vem atrás e o que se segue. Aquilo está tudo ligado.
Entendo, Paulo... E expliquei-me mal: em vez de "pedaços cortados" devia ter escrito "ideias sobrantes".
Não lhe acontece às vezes começar a escrever um post, entusiasmar-se, e a certa altura ter de o cortar porque já vai demasiado longo e já dava para outro post?
Isso também terá sucedido a Wagner. Ao perceber que a história de Siegfried dava pano para muito mais mangas, resolveu transformá-la em quatro óperas (para não compor uma que demorasse umas quinze) e essas parecem-me ter a duração certa. No entanto, talvez tenha utilizado ideias que lhe tivessem sobrado uma ou outra vez.
Aí está. Quanto a Haendel e outros compositores barrocos, já tinham o hábito de trocar árias entre óperas, portanto mais uma, menos uma, não lhes devia fazer diferença.
Só me queixo porque, sobretudo quando estou cansada, tantas horas sentada custam muito.
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